Aviso de ausência de Ema Machado
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Ela, a bailarina…
Ema Machado
Ela possuía aroma de rosas
Mas, não espinhos, não era flor
Era exímia bailarina, bondosa…
Como poucos, valseava na dor
Seguia acordes da pobreza
Silente, rodopiava
Porém, com ela nunca se conformou…
Ela compunha triste universo
Nele, era a estrela mor
Sabia brilhar, quando tudo parecia escuro
Derrubava muros, para a luz passar
Era a alegre bailarina das noites sombrias
Envelheceu, a pobreza passou e ela nem percebeu
A escuridão se foi, ela perdeu o passo
Já não caminha sozinha, nem dança…
Aqueles aos quais protegia, cresceram
É ela agora, a criança
O universo em que ela brilhava clareou, ela o esqueceu
E o fulgor daqueles olhos brilhantes
Lentamente se apaga, mas não o amor
Ela ainda irradia,
E exala aroma de flor…
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de agosto de 2022 22:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 37
- Usuários favoritos deste poema: Edla Marinho, Helena Rodrigues
Comentários5
Amiga, me emocionou agora, viu?
Com que sentimentos se expressa nesse belo poema, querida!!!
Bravo!
Tenha uma linda noite!
PS. A música, ah!!! Demais!
Gratidão, querida amiga! Tenha uma ótima noite!
Poema encantador amiga,Ema!
Abraços
Gratidão, querido poeta! Abraço,
Poema de uma beleza punjente. Uma vida trilhada e bem sucedida segue esses passos da heroína...versos perfeitos. História a merecer aplausos!
Gratidão, querida Dorta! Grande abraço,
Lindo Ema !
me perdoe , a bailarina seria sua linda mamãe?
parabéns , abraços .
Obrigada, amigo lindo! Abraço,
Que "forte" bailarina, que bom que a pobreza passou, que bom que permanece o amor e o cheiro de flor
Lindíssimas Palavras, leia seu poema pra ela, como uma história de ninar ....
Beijinhos
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