A dignidade no calo das mãos
Do trabalhador de vida rude
É para mim uma lição
Lição também é o calo dos pés do viajante
Andante desbravador de caminhos
Para si e para tantos
Calo dos pés do caixeiro
Ambulante de esperança
Que também ensina
Dos pés da bailarina na ponta
Quase saindo do chão
Calos da arte!
Calos da vida que grita
Reproduzindo ecos
Calos que doem, mas edificam.
Calo!
Apenas voluntariamente!
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de junho de 2020 10:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários10
Muito bom, amigo poeta. Tens , já lho disse, muito talento.
1 ab
Muito grato, Nelson.
Abraço
Belos versos! Parabéns
Fico feliz que tenha gostado, meu amigo!
Obrigado
Abraço
Também gostei bastante do seu poema Hébron, continue escrevendo!
Obrigado, Rafael!
Escrever é respirar... Continuarei vivendo!
Abraço
Muito bom! Mensagem forte e indignada! Parabéns! Um abraço!
Obrigado, meu amigo poeta!
Abraço
Reflexivo como sempre, meu amigo. Parabéns
Hebron, gostei primeiro da idéia: Calos dos lutadores quotidianos, :dignos como cicatrizes de heróis. A forma, muito boa, é valorizada pelo final surpreendente. Parabéns!
Oh! Só agora vi! Mas obrigado sempre.
Abraço
Calos, a expressão do esforço levado a exaustão. Seja pela busca do pão, pela excelência na performance da bailarina, ou pela romaria, em agradecimento ao um milagre.
Grande poeta e amigo, um excelente sábado.
Muito obrigado, Shimul!
Calos são sibais de perseverança!
Embelezam as vitórias a cada batalha!
Parabéns amigo poeta de calos tão nobres!
Muito obrigado, Lucita!
Como todo trabalho é digno, cada calo é sem dúvidas como um troféu que representa uma vitória. Belo poema Hébron, bom dia, abraços poéticos.
Muito obrigado, Ernane!
Não há vitória sem "calos". BELO DEMAIS, AMIGO!
Muito obrigado, Ema!
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