NO
Quando?
Quando me dei conta, já era quarta-feira
Não vi o sábado passar, passeei pelos domingos e nem me dei conta…
Quando percebi, os rebentos não dependiam mais de mim
Passeiam pelos domingos sem se preocuparem com as quartas-feiras.
Preocupada com as segundas- feiras, pouco vivi. Fiz-me escrava do possuir, da rotina e de convenções
Hoje, procuro alforria, arrefeci…
Lá atrás, ficam as segundas e terças.
Nos sábados, via apenas a euforia de viver, bebendo toda energia que pudesse ter.
Tempos bons, mas, desperdicei muito, foram-se tantos sábados…
Sigo, caminho para o final, muito longe dos sábados, dos domingos.
Há muito, deles despedi, hoje aprecio um bom vinho, um poema e boas melodias.
Não conto semanas, basta viver o dia, enquanto nascer…
Ema Machado
26/04/2022
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Autor:
Ema Machado (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 28 de abril de 2022 12:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 26
Offline)
Comentários5
Que interessante este olhar sobre o tempo e a forma como ele se esvai diante as nossas obrigações. Ainda bem que há espaço para o vinho e belas melodias.
Abraços a querida poeta!
Lindo !
sempre me da alegria ler Ema Machado , abraços amiga .
E a mim, alegria por ter a honra de tê-lo aqui! Obrigada!
Excelente reflexão. Quando a gente se dá conta muita coisa já passou, deixamos de aproveitar algumas oportunidades únicas, mas isso é viver. Lindo poema!
Boa noite, poeta Ema Machado!
Gratidão, por sua leitura e comentários! Grande abraço,
O tempo é o milagre de tudo!
A passagem do tempo suscita tanta filosofia e poesia , como mais esta linda que você nos trouxe !
Obrigado Ema!!
Gratidão, poeta amigo! Abraço,
Que lindo, gosto de suas composições! A gente não percebe, mas o tic tac do relógio não pára. O importante é viver! O verdade que a melancolia do passado bate a porta, mas é a vida e suas verdades. Uma feliz tarde, mais uma de nossas vidas!
Gratidão, menina! Abraço,
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