Nunca tive esta honra :
Nos teus braços dormir !
Talvez a cativa esperança
Tenho fé em admitir
Mesmo que entardeça
E antes que fatalmente adormeça
Essa futura herança: viver, sorrir
O tempo passado é mármore
Escada lunática, degraus em saudade
O tempo presente é selvagem
Desviou me dos lençóis da bondade
Te encontrar , és o elo perdido em redes dissociais.
Nunca tive esse nobre privilégio :
De ouvir, o eu te amo do teu corpo
Apenas toquei de breve o teu rosto
E nossos beijos ...
Estes sim , foram poucos .
Boa noite ,
Eu não sei se durmo
Ou se fico louco, se armazeno
Ou me dissolvo
No vinho envelhecido
Antes do sono .
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de março de 2022 10:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 81
- Usuários favoritos deste poema: LEIDE FREITAS
Comentários11
Beleza.
Não sei se durmo ou fico louco...
Sensacional!
Nunca tive esta honra :
Nos teus braços dormir !
Nunca tive esse nobre privilégio :
De ouvir, o eu te amo do teu corpo...
Encantada com esse poema. Parabéns!
Boa tarde, nobre poeta Corassis.
Corassis, um poema que encanta, muito bom!
"...Eu não sei se durmo
Ou se fico louco, se armazeno
Ou me dissolvo..."
Abraço
Que poema fantástico,poeta! Cheguei a ficar sem fôlego! Tem engenho e arte além da fantástica criatividade com as imagens metafórica. Chapéu!
Quanto no poeta vem a emoção da paixão, os vinhos são tomados com prazer romântico!
Tens o dom poeta!
Abraços.
Baco sentiu inveja, de tanta inspiração! Parabéns, poeta!
Gostaria de ter o seu dom de escrever em rimas, ainda nao consigo, e além das rimas colocar os sentimentos tão bem postos como você o fez!
Aproveito e deixo aqui meus sinceros votos de felicidades nesse seu dia especial de aniversário
amei, lindo e intenso, um abraço poeta.
Lindo
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