Nunca tive esta honra :
Nos teus braços dormir !
Talvez a cativa esperança
Tenho fé em admitir
Mesmo que entardeça
E antes que fatalmente adormeça
Essa futura herança: viver, sorrir
O tempo passado é mármore
Escada lunática, degraus em saudade
O tempo presente é selvagem
Desviou me dos lençóis da bondade
Te encontrar , és o elo perdido em redes dissociais.
Nunca tive esse nobre privilégio :
De ouvir, o eu te amo do teu corpo
Apenas toquei de breve o teu rosto
E nossos beijos ...
Estes sim , foram poucos .
Boa noite ,
Eu não sei se durmo
Ou se fico louco, se armazeno
Ou me dissolvo
No vinho envelhecido
Antes do sono .