Eu sou hábito
Um habitat
A solução de quem escuta
A marcha solitária e certeira dos cavalos
Um afago, uma consequente cura
Que até tem misericórdia
Dos ratos do porão
Eu sou trato perfeito, a justiça
Em gotas temperadas de quem sabe esperar
Eu sou a paz
De todo aquele que permite abrandar !
Eu sou arte , até o terrível trovão
E sou a flecha que se desvia do alvo planejado
Eu sou árvore frondosa
A madeira do machado
Não permito o alvo da morte
Daqueles bem treinados
Que me ajudam a combater a dor
Tenho dó dos injustiçados!
Eu sou toda exatidão
Que aceita a imperfeição
Eu sou as dores do parto
Das mulheres queridas
E sou o fim das guerras
Que não preparei
Eu sou o metal da espada
Que espera não ser usada
Eu sol o sol
E a divindade da lua
Eu sou parceiro de toda felicidade
Eu não criei a maldade
Em minhas cercanias
Eu juro por mim ,
Um de muitos olhos
Julga pela lealdade
Para muitos que de meu nome
Fazem sua segurança
Eu sou a esperança
Amém .
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Autor:
CORASSIS (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 18 de janeiro de 2022 17:33
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 65
Offline)
Comentários7
Lindo, Corassis! Parabéns!
Bravo! Um poema no melhor estilo manifesto! Precisamos destes gritos contrário as injustiças que sofrem nossos irmãos e irmãs. A poesia tem este poder de gritar e tocar os corações. Você está se valendo desta credencial. Abraços meu poeta e amigo!
Que lindo texto, sempre lembrando dos que precisam de voz. Há muito que se fazer ainda. Um bom dia, muito inspiração!
Poema tocando temas oportunos onde a sensibilidade social aflora. O final é apoteótico " para muitos que de meu nome fazem sua segurança
Eu sou a esperança". Sem ela não nos salvariamos,poeta! Aplausos de pé.!
Um grito estrondoso, um poema reflexão e manifestação, grato pela partilha amigo poeta Corassis, abraços poéticos.
Lindíssimo, meu amigo Corassis.
Obrigada por compartilhar.
um grande abraço
Sendo muito sincera, eu viajei
Vc Corassis, consegue fazer o leitor navegar em seus versos. Leva beleza na sutileza de cada palavra.
Um encanto,
Caro poeta
Abraços
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