"SAUDADES SINGELAS"
De tudo, o que ficou
foi uma saudade só.
Dos tempos ingênuos,
na garganta, um nó.
Da mentira verdadeira,
da meninice brejeira,
das amizades crianças,
das infantis esperanças,
...e da menina de tranças
-destrançada de maldades.
Ah! Como pulsava forte!
E hoje?...Saudades!
Sergio Neves
-
Autor:
Sergio Neves (
Offline) - Publicado: 6 de janeiro de 2022 19:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 53
- Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta
Offline)
Comentários9
Soneto sensível e de ótima qualidade poética! Aplausos!
SÉRGIO, encantaram-me suas saudades singelas. Foi um grande prazer ouvi-las. Obrigada.
Lindo, lindo!
Encantador poema.
abraço
Linda mensagem!
Arrasou nos versos,
poeta Segio Neves!
Lindo demais
o seu poema,
parabéns!
Um abraço carinhoso,
Lia
SERGIO NEVES - ...mulher, fico bastante contente por teres despendido um pouco do teu tempo na leitura de um escrito meu mais "antigo"...,...pouquíssimos se dão a esse trabalho...,...é como se não considerassem esse tipo de "métier" um "troço" atemporal... // ...valeu!...e fico contente que tenha gostado (...vê lá, heim!...tô acreditando nisso...) /// Meu carinho.
Uma saudade ietnsa que dura para sempre. Acho que, na verdade, é o único sentimento que sempre está conosco; o sentimento que nunca se afasta. Uma espécie de nostalgia que todo poeta carrega no peito, o olhar como duma criança para suportas essa vida.
Os poemas do Manoel de Barros refletem muito sobre isso. Inclusive tem um que se chama: O menino que carregava água na peneira que é esplêndido.
Deixo aqui o link com alguns no mesmo estilo: https://www.culturagenial.com/poemas-manoel-de-barros-infancia/
Singelas saudades... muito bonita sua poesia querido amigo e poeta Sérgio Neves!
Vim aqui ler suas poesias... e esse tema chamou minha atenção... Por coincidência... escrevi um Haikai com essa coisa de "saudade" ...! Enfim!
Bom fim de Semana!
Que encanto de texto, meu conterrâneo! Ler suas palavras foi como encontrar um velho álbum de fotos e redescobrir memórias que pensávamos ter esquecido. É como se você tivesse capturado a essência da saudade e a transformado em versos delicados, que mexem com o coração.
A forma como você fala sobre a "mentira verdadeira" e a "meninice brejeira" é simplesmente brilhante. É quase como se estivéssemos sentados juntos, folheando um livro antigo e rindo das travessuras passadas, enquanto sentimos um aperto no peito pelas coisas que já se foram.
Sua capacidade de evocar nostalgia com tanta leveza e sinceridade é notável. Cada linha parece ser um eco do passado, uma lembrança carinhosa que nos faz sorrir e suspirar. Parabéns sinceros por esse lindo mergulho na saudade e na simplicidade dos tempos antigos. É um prazer imenso ler algo tão cheio de sentimento e verdade!
SERGIO NEVES - ...meu conterrâneo amigo, grato por vir ler esse meu já antigo "singelo" escrito, e ttambém pelas tuas considerações que muito me deixaram lisongeado... /// Abçs.
querido amigo Sergio Neves, linda poesia, doce com um sabor de uma eterna saudade, adorei! aplausos pra ti meu querido! Valeu por me trazer até aqui e ler, um forte abraço poético pra ti! 🙂
SERGIO NEVES - ...mui grato, meu amigo, por ter tido o "trabalho" de vir até aqui para dar uma olhadinha nesse meu já antigo escrito...,...de verdade, fiquei por demais lisonjeado com as tuas considerações... /// Abcs.
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