NO
Ruas ganham luzes reluzentes
Explodem presentes sem donos
O carmim, vestimenta constante
A espera, é por sonhos e planos
A manjedoura vazia, ainda o espera
Corações duros, não lhe abrem as portas
Nascerá em meio aos pequenos
Como no início, lhe voltam as costas
Quisera ouvir, novamente sinos
De alegria, entoar-lhe cânticos
A humanidade esquece o Deus menino
Importa a festa, fé é momento lacônico…
Quisera pincelar o tempo de nuanças puras
Desopilar o sentir doloroso, que paira errante
É tempo de acolhida e espera
Daquele, que a tudo regenera
Esperança é para poucos, jaz agonizante…
Ao longe, desponta a estrela guia
Os magos de hoje, não a acompanham
Estrebarias ou palácios, repletos de crias
Sem paz, com falsos presentes se assanham
É natal, almas jazem sem luz
Corações duros, portas fechadas
Carregam e lamentam o peso dos dias
Ignoram… O peso da morte numa cruz…
Ema Machado.
07/12/2021
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de dezembro de 2021 20:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 30
Comentários4
Lindo poema! O Natal e suas reflexões.
Boa tarde amiga e poeta das boa!
Lindo
tempo para refletirmos !
parabéns amiga Ema .
Abraços.
Gratidão, querido amigo! É preciso renovar o verdadeiro espírito natalino! Abraços,
Belo poema. É uma época cheia de bonitas lembranças, mas também de rever nossos atos, nossas decisões e olhar com mais humanidade o semelhante. Bela reflexão! Parabéns! Uma linda noite, com muita inspiração!
Fiquei emocionada com o vídeo. Muitíssimo obrigada por posta-lo.
Excelente reflexão!
Boa tarde!
Eu que agradeço seu carinhoso comentário! Grande abraço,
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.