Aquele olhar insólito e fugaz
Pareceu-me imitar sinal a expor,
Numa mensagem rápida e sagaz,
Uma intenção traída em seu supor,
Pois tão rápido o fora, mas vivaz
Impregnou-me certo em seu teor:
Olhar subliminal de instante audaz,
Com sensual de místico pendor.
Um feitiço exauria aqueles olhos,
De uma perversidade programada,
Que invadiu da minh’ alma os refolhos...
E assim, fui impedido de esquecer
A centelha de olhar, erotizada,
Que catalisou o nosso conviver.
Tangará, 24/11/2019
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de novembro de 2021 19:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 49
Comentários8
Boa noite, Maximiliano.
Sempre que visito sua escrivaninha, me emociono com seus sonetos (tenho paixão pelo estilo).
Se algum dia eu fizer algum que chegue a alguns metros dos seus, já me darei por muito feliz.
Excelente noite, poeta!!
Abraço.
Muito feliz me sinto com este seu comentário, querida Edla. Sua modéstia faz parte da sua generosidade. Seus poemas são saboreados por toda a comunidade e, principalmente, por mim.
É um privilégio que tenho com a sua visita e com tanto carinho.
Um beijo e boa noite.
Ao Mestre sonetista com carinho!
Tem musicalidade, tem mistério, tem simpatia!
Abraços querido poeta Maximiliano.
Você, caro Cláudio Reis, fiel amigo, com o sua alma plena de romantismo, sempre me surpreende com alegria, pelos seus comentários,
Um forte abraço,
Bom dia poeta.
Poxa vida! Que baita soneto. Fico sem graça de publicar os meus ante tanta perfeição do mestre.
1 ab
Oba, que comentário!... Só que esse “sem graça” me vem em sentido inverso, prezado Nelson. Você foi desigual consigo mesmo, estou confuso.
Um especial abraço.
Uauuu...
Sensacional!
Um olhar significa tanto, e tanto mais na mente de um grande mestre.
um excelente final de semana
abraço grande
Qão agradável é apreciar um sentimento seu, querida Claudia.
Que tenha, também, um final de semana ao seu agrado.
Um beijo.
Um olhar envolto de sensualidade e fatal. Mas como evita-lo! Pobre herói! Imagino sua saga, ante a este enfrentamento desigual. Ora querendo sair da mira, ora sendo puxado para o centro deste olhar.
Lindo soneto, mestre Maximiliano Skol!
E haja imaginação para essa saga, meu caro Shmuel. Enfim deu tudo certo.
Obrigado pela visita.
Um forte abraço.
Olhares e acenos falam ou complementam algo que à boca é impróprio dizer., muitas e muitas vezes.
Sabe aquela frase, " pra quem sabe ler, um pingo é letra?". Então. Pra quem sabe enxergar um olhar, vai sem medo de errar (Elfrans Silva) KKKk. E você soube descrever os sinais, poeta Max. Meu abraço e meu apreço por você e seus escritos.
Ah, meu amigo Elfrans, você está certíssimo. Aqui seu pensamento: “ pra quem sabe enxergar um olhar, vai sem medo de errar.” E assim aconteceu,
Muito obrigado pelo seu apreço.
Um abração.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.