Pelo poder do espírito santo de todos os carinhos
Onde a devotada esperança aos pouquinhos
Ainda destila lágrimas e segredinhos
Mundo indomável, discreto incoerente
Não dissolve o som dos pecados persistentes
Oh musa, flor mulher ou algum governo polivalente
Venham pelo menos salvar os dias de amargura
Das cercanias da vida, dor e tortura
Deus ainda não tive este quinhão, de dedicada ternura
Onde o mundo todo diz merecer
Mas a carência de algum bem faz perecer
O mundo escreveu um trecho dessa peça mal de se ver.
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de novembro de 2021 18:09
- Comentário do autor sobre o poema: Mulheres sobreviventes, amontoadas em barracas para prisioneiros, pouco após as forças soviéticas haverem liberado o campo de Auschwitz. Auschwitz, Polônia. 1945.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 39
Comentários6
Realmente um cena triste! Traz muitas reflexões e aprendizado. Só o poder de Deus para reverter o mal. Parabéns pela partilha!
Boa noite poeta.
Sempre bom lembrar tais atrocidades... Pior que o mundo, de modo geral, parece esquecer de tantas miserias morais.
1 ab
Amo esse poeta e essa arte maravilhosa que existe em sua alma!!! Dois amores que vivem em mim e me fazem um imenso bem!!!
..."Deus ainda não tive este quinhão, de dedicada ternura"...
Eis a poesia que clama no deserto... parabéns meu grande amigo e poeta coiibri, Corassis.
No último aniversário ganhei de uma amiga o livro A Bailarina de Auschwitz.
Li e pude sentir o drama de tanta dor.
Seu belíssimo poema retrata toda essa tristeza.
Parabéns! Parabéns!
Excelente reflexão em forma de poesia.
Gostei muito.
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