Ela nem sabe da corrida
Passa despercebida
Anda devagar, é inocente
De qualquer maneira, segue em frente.
Não percebe ao seu lado
Gente ultrapassando de repente.
Acontece o primeiro tropeço
Não é como no começo
Cai, ergue-se confusa
O obstáculo é incentivo?
Corre sem temer o perigo
Toma fôlego num abrigo.
O tempo passa...
Ela cansa, não descansa
No entanto, agora atenta
Tem esperança
Que a faixa de chegada
Esteja ainda distante
Cada tropeço e cada conquista
Tornam o percurso emocionante.
Com cautela, no final
Corre bem mais devagar.
Anda, para, para, anda...
Mas por nada neste mundo
Ela deseja parar
Nem chegar em primeiro lugar.
- Autor: Claudia Casagrande ( Offline)
- Publicado: 8 de outubro de 2021 23:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 43
Comentários5
Uma poesia com prudência sábia. Abraços a poeta Cláudia Casagrande.
Sempre sinto-me honrada com sua presença.
Agradeço, de coração.
grande abraço
Bom dia poeta.
Os teus versos, menina, sempre se sobresaem e nos contam uma historia.
1 ab
Nelson, caro poeta, você é generoso demais comigo.
Fico imensamente agradecida por cada comentário seu.
grande abraço
Amiga Cláudia, que maravilha seu poema!
Você sabe, sou sua fã.
Sempre grata por ler-te, querida.
Tenha uma feliz noite e excelente domingo.
Minha amiga, a recíproca é verdadeira.
Também sou sua fã.
Fico muito feliz que tenha gostado.
Um ótimo feriado prolongado.
beijos
Lindo,sábio , escrito com maestria e inspiração .Parabéns , abraços.
Muito obrigada, meu amigo poeta.
Você também é muito generoso comigo e eu agradeço de coração.
grande abraço
Viva! A vida é uma festa!
Parabéns pela produção
Muito obrigada!
Fiquei feliz que gostou.
beijos
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