NA PANDEMIA
Vai se indo melancólico o dia...
O mundo presente, inimaginável
Outrora, era em parte responsável
Pela cena que alheio o bardo via!
A tarde azul rubi, que já se ia,
Desenhava um poente admirável!
Uma dádiva divina notável,
E pouco olhada até a pandemia!
Mas, o refúgio desperta desejo,
E a pintura natural do universo
Solidifica-o sem medo ou pejo!
Então, recordando a mulher que anela,
E desejando ficar nela imerso,
Fez estes versos só pensando nela!
Nelson de Medeiros
C.Itapemirim, 26/08/2021
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 27 de agosto de 2021 11:22
- Comentário do autor sobre o poema: A pandemia nos obrigou a ficar mais tempo em refúgio dentro de casa. Isto proporcionou maior interação com a natureza, com a leitura, com as lembranças de um mundo diferente. Neste mundo diferente um entardecer proporcionou a inspiração deste soneto.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 26
Comentários3
Nelson, lindo poema! grande abraço.
Bom dia poeta.
Que bom tê-la sempre em minha escriva.
obrigado.
1 ab
Que lindo!
O lado bom desse tempo louco e triste foram as descobertas.
grande abraço
Bom dia poeta.
Obrigado mesmo. Feliz por teus comentários em minha página.
1 ab
Quem tem o engenho e a arte nem precisa de pretexto para escrever belos e inspiradores poemas para nosso deleite. Aplausos!
Bom dia poeta.
Obrigado. A reciproca é verdadeira.
1 ab
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