VIDA REPETIDA...
Não me engano aqui tudo reconheço...
A praça é a mesma onde andava!
A rua a casa, a igreja que eu rezava
Pulsam latentes no meu peito opresso!
Da ponte –até juro- não me esqueço...
Por ela ontem mesmo eu cavalgava!
O rio, a fonte, a mata onde eu caçava
Tudo eu vejo através d!um véu espesso!
São retalhos de sonho permanente...
Apagadas visões d!uma outra era...
Lembranças que me saem do inconsciente...
Mas, por que estranho tal atmosfera,
Se -mesmo agora -também está presente
A mesma dor que a alma dilacera!
Nelson de Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 20 de agosto de 2021 09:38
- Comentário do autor sobre o poema: Soneto feito em um Café Livraria na cidade de Ouro Preto-MG. Raro soneto feito num repente.
- Categoria: Fantástico
- Visualizações: 41
Comentários5
Boa tarde, poeta.
Um soneto feito, como disse, num repente. Nem por isto deixa de ter a beleza que sempre encontramos nos outros seus.
Meu abraço.
Bom dia poeta
Sempre muito gentil.
1 ab
Pode rabiscar em qualquer lugar,num pedaço de papel,num guardanapo...tudo que você produz reluz. Es como Midas, tocas e...o poema nos seduz!
Bom dia poeta.
Obrigado mesmo por suas palavras sempre incentivadoras.
1 qb
Belo soneto, amigo Nelson! Abraços,
Bom dia, grande poetisa.
Sempre guardo com carinho e muito respeito os comentários de quem tão bem se expressa em prosa e verso.
1ab
Que bonito!
Boa tarde Lu;
Bonita é a tua interação, obrigado.
1 ab
Um poema precioso! Parabéns, poeta. Bom fim de semana!
Oi Anny.
Boa tarde,
Sempre preciosa a tua leitura.
1 ab
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