CORASSIS

Estação depressiva

Tic – tac, eu tenho um dom!

Não poderoso, nem esquizofrênico

Diminutas horas informadas pelo ROLEX de ouro

Inútil bem que não possuo ...

Nas andanças deste tempo as vezes paramos ...

Mas não visitamos o interior de nossa essência.

Tenho como adereço alguns relógios

Que  não importunaram minha conta bancaria

Não são tão famosos, mas registram um tempo tão artificial para mim,

Meu DOM é marca de um relógio Chinês.

Mas poderia ser a servidão não adormecida,

Meu dom, talvez esteja perdido em minhas células misteriosas

Retornando a felizes tempos,

Viver de novo minha infância,

Retomar meus brinquedos, meu primeiro relógio

Primórdios na Vila Madalena

Minha arena do bem

Rua Arapiraca alegria e fantasia.

Eu queria ter um dos dons de Deus,

E ver mais alegria

Mas meu relógio DOM chinês

Fornece horas frias numa estação depressiva.

  • Autor: CORASSIS (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 12 de Agosto de 2021 00:01
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 37

Comentários5

  • Nelson de Medeiros

    Bom dia poeta.
    Como sempre etão perfeitos os teus versos.
    1 ab

  • Cecilia

    muito rico seu texto, Corassis!Gostei!

  • Cecilia

    Gostei muito rico seu texto, Corassis!

  • Claudia Casagrande

    Gostei muito dos seus versos.
    Ontem tive a felicidade de escarafunchar a Vila Madalena, que já adorei, mas ainda tenho muito para conhecer de lá. Coincidência ler seu belo poema hoje.
    um grande abraço

  • Helio Valim

    Parabéns, Corassis. Belo e sensível poema. Precisamos parar e visitar nossa essência: "Nas andanças deste tempo as vezes paramos... Mas não visitamos o interior de nossa essência." Um abraço



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