Tic – tac, eu tenho um dom!
Não poderoso, nem esquizofrênico
Diminutas horas informadas pelo ROLEX de ouro
Inútil bem que não possuo ...
Nas andanças deste tempo as vezes paramos ...
Mas não visitamos o interior de nossa essência.
Tenho como adereço alguns relógios
Que não importunaram minha conta bancaria
Não são tão famosos, mas registram um tempo tão artificial para mim,
Meu DOM é marca de um relógio Chinês.
Mas poderia ser a servidão não adormecida,
Meu dom, talvez esteja perdido em minhas células misteriosas
Retornando a felizes tempos,
Viver de novo minha infância,
Retomar meus brinquedos, meu primeiro relógio
Primórdios na Vila Madalena
Minha arena do bem
Rua Arapiraca alegria e fantasia.
Eu queria ter um dos dons de Deus,
E ver mais alegria
Mas meu relógio DOM chinês
Fornece horas frias numa estação depressiva.
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de agosto de 2021 00:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 38
Comentários5
Bom dia poeta.
Como sempre etão perfeitos os teus versos.
1 ab
muito rico seu texto, Corassis!Gostei!
Gostei muito rico seu texto, Corassis!
Gostei muito dos seus versos.
Ontem tive a felicidade de escarafunchar a Vila Madalena, que já adorei, mas ainda tenho muito para conhecer de lá. Coincidência ler seu belo poema hoje.
um grande abraço
Parabéns, Corassis. Belo e sensível poema. Precisamos parar e visitar nossa essência: "Nas andanças deste tempo as vezes paramos... Mas não visitamos o interior de nossa essência." Um abraço
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