ILUSÃO E FORMOSURA
Não faz muito tempo, musa deste soneto,
Que a tua beleza em rimas eu exaltava;
Todo o meu canto para ti se encaminhava,
Do primeiro quarteto ao último terceto!
Eras então para o poeta um minueto
Em cujas notas clássicas o amor bailava;
E deste amor que o trovador te consagrava,
Nasciam liras de cantatas em concerto!
Insensata paixão que a alma cega e arrebata,
Que somente enxerga do corpo a arquitetura
E não vê nem sente d!alma a vaidade inata!
Mas, por que canta o vate esta canção impura,
Se já sabia que cantava em serenata,
Uma ilusão que se encarnou em formosura!
Nelson De Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 15 de julho de 2021 10:30
- Categoria: Amor
- Visualizações: 26
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Comentários4
Oh, grande vate! És quase o "gondoleiro do amor".
Abraços ao mestre!
Boa tarde parceiro.
Sempre gentil com seu comparecimento e incentivo.
1 ab
Fantástico! Para se ler muitas vezes. Abs.
Boa tarde poeta.
Valeu muito a tua interação e incentivo.
1 ab
Belo como sempre!
parabéns , abraços.
Boa tarde poeta.
Valeu como sempre a tua presença.
1 ab
Belo soneto, sempre primorosos versos. Abraços,
Boa tarde poeta.
Muito obrigado mesmo por sempre esperado incentivo.
1 ab
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