Aviso de ausência de Ema Machado
NO
NO
Fragilidade
Percebo...vejo a vida apagando em teus olhos
Como vela bruxuleante, quase extingue a chama
Já não ouso, deitar-me em teu colo
Queria ouvir meu nome, quando a mim clama...
Em nossa estrada, não havia muitas flores
E hoje, o tempo lhe apaga, lembranças e cicatrizes
Vejo-a voltar à infância, sem muitas cores
Queria que o final de teus dias, fossem felizes...
Queria colocar de volta as estrelas de teu olhar
Que eterno fosse o teu sorriso
Não desejo ver em seu rosto, a luz se apagar
Sinto-me, tão inútil... de você preciso...
Canta, mãezinha! Canta!
Aquela canção de acalanto
Ninguém, como você me encanta
Sou tão frágil, ao te ver fraquejando...
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de abril de 2021 22:40
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Comentários6
Que linda homenagem! Sabe bem lá no fundo, onde habita as mais remotas lembranças. Seremos sempre crianças medrosas e frágeis chamando por nossas mamães.
Abraços, terna colibri?
Um poema, uma lágrima!
Comovido parabenizo-te poetisa querida.
Abraços
Sim, Cláudio! Uma lágrima... rolaram várias enquanto escrevia... Gratidão, pelo carinho. Abraços,
As mães merecem tudo. Parabéns pelo lindo poema!
Obrigada, poeta! Seja bem-vindo! Gratidão, pela presença e comentário! Abraço,
Você escreve de forma magnífica!
A emoção que transmite nesse poema é tocante, a emoção aflora qual a rima perfeita.
Abraço carinhoso, amiga poetisa
Gratidão, amigo! A doída emoção, escorria-me nos dedos... É fato que, gostaria de poder contê-la.... abraços,
"Canta, mãezinha! Canta!
Aquela canção de acalanto
Ninguém, como você me encanta
Sou tão frágil, ao te ver fraquejando..."
Que tocante homenagem
fiquei emocionado com a tuas delicadeza expressa a sua mãe
Bravo bela poetisa
abraço.
Gratidão, amigo querido! A escrita foi um desabafo, creia! Abraços,
Sua poesia é emoção pura.
Linda.
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