Fragilidade
Percebo...vejo a vida apagando em teus olhos
Como vela bruxuleante, quase extingue a chama
Já não ouso, deitar-me em teu colo
Queria ouvir meu nome, quando a mim clama...
Em nossa estrada, não havia muitas flores
E hoje, o tempo lhe apaga, lembranças e cicatrizes
Vejo-a voltar à infância, sem muitas cores
Queria que o final de teus dias, fossem felizes...
Queria colocar de volta as estrelas de teu olhar
Que eterno fosse o teu sorriso
Não desejo ver em seu rosto, a luz se apagar
Sinto-me, tão inútil... de você preciso...
Canta, mãezinha! Canta!
Aquela canção de acalanto
Ninguém, como você me encanta
Sou tão frágil, ao te ver fraquejando...