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Ema Machado

Fragilidade

Fragilidade

 

Percebo...vejo a vida apagando em teus olhos

Como vela bruxuleante, quase extingue a chama

Já não ouso, deitar-me em teu colo

Queria ouvir meu nome, quando a mim clama...

 

Em nossa estrada, não havia muitas flores

E hoje, o tempo lhe apaga, lembranças e cicatrizes

Vejo-a voltar à infância, sem muitas cores

Queria que o final de teus dias, fossem felizes...

 

Queria colocar de volta as estrelas de teu olhar

Que eterno fosse o teu sorriso

Não desejo ver em seu rosto, a luz se apagar

Sinto-me, tão inútil... de você preciso...

 

Canta, mãezinha! Canta!

Aquela canção de acalanto

Ninguém, como você me encanta

Sou tão frágil, ao te ver fraquejando...