Vezes muitas me vejo invisível
fora do texto,sem roteiro crível.
Personagem não sou de nenhum escritor.
Choro.Pelos absurdos,sou sensível.
Eu enfrento estoicamente a dor.
Mas por dentro ...fico destroçada!
Vivo perdida no caos de mim,desaprovada.
E, em cada caco do espelho
um pedaço de meu " eu" achado.
O pior é que não mais me reconheço.
Estou desenhando um bom mapa
para,se perder meu amor de novo,
no labirinto onde se esconder,vou acha- lo
só para dizer- lhe que nenhum sonho
em mim ele desperta mais.
Nunca mais eu o quero de volta
. Hoje são esperanças murchas.
Já tenho um novo Adão para me esquecer.
E ele não faz fogo de palha! É pura fornalha!
Com ele,até se calhar, vou em cinzas me tornar
para depois,das cinzas renascer. Que prazer!
Maria Dorta 06-03-2021
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de março de 2021 01:27
- Comentário do autor sobre o poema: Brincando com palavras.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 44
Comentários9
Renascer. Como todas as manhãs.
Se reinventar. Se restabelecer. Se reconstruir. Se redirecionar. Enfim, ser sempre um motivo de orgulho pra si mesma. Depois...bem, depois a gente vê.
Gratidão por compartilhar conosco poeta Maria Dorta. Boa Madrugada
Treinar e se re- inventar,viver é para os fortes! Grata amigo por ler e comentar!
De uma brincadeira de palavras nasce um poema que carrega sentimento...
Brincadeira muito criativa, faz poesia brincando, grande poetisa!
Abraço, Maria Dorta
Muito me enobrece Hebron,ler minha sopa de letrinhas. Agradeço!
Belas palavras cara poetisa, parabéns!
Me vejo criança de colo nestas brincadeiras
Amor e sensibilidade é o expoente da
da tua poética.
Abraço .
Olá Maria Dorta, bela brincadeira com o eterno jogo de "encontrar e perder". Parabéns Fênix! Um abraço.
Reinventando todos os dias , Maria Dorta, renascendo das cinzas... És uma Diva... Abraços poéticos!
.."ele não faz fogo de palha! É pura fornalha!
Com ele,até se calhar, vou em cinzas me tornar
para depois,das cinzas renascer. Que prazer!"...
Somente uma Fênix consegue reverter esta calcinação. Grande Fênix Vitória, abraços!
Mas bah guria, gostei um eito, tchê. Curta teu Adão, que dizes ser caliente barbaridade. Sugiro que não profetizes o caos. Vai que dure ad eternum, sabe Deus. Em todo caso, ressurgir das cinzas é sempre prova de resiliência e isto, tens de sobra, porque fostes feita para os amores. Rssss. Baita abraço.
É uma honra sem igual te- lo aqui no meu espaço. Seus conselhos sempre abraço. Grata!
Bonito poema, poeta.
Uma brincadeira ardente de onde nasce uma Fênix.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.