Hoje eu queria asas
Queria transpor o horizonte
Encontrar comigo mesma, do lado de lá
Eu só queria perguntar ao meu eu
Onde foi que eu me deixei esquecida
Talvez eu me descubra no passado
Onde eu não tinha medo
Não guardava segredos
Não sabia que um passado existia
Tampouco que um futuro viria na bagagem que o tempo traz
Mas se lá eu não estiver talvez eu esteja perdida de vez no infinito...
No espaço eterno de um mundo de fantasias
Mergulhada nas ilusões da minha alma que não se entrega à mediocridade desse existir sem cor...
Talvez eu queira meu próprio mundo inventar
E em aquarela o pintar
Para mergulhar na imensidão azul
Do meu céu particular
Ou me afogar nas águas do mar
E emergir do outro lado da vida
Renovada... encantada...
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Autor:
Edla Marinho (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 5 de março de 2021 23:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 26
Offline)
Comentários6
Amiga, deu falta de ar ler palavras tão intensas...
Você está aÍ?
Grata, amiga por seu comentário!
Belíssimo, Edla!
"Certa vez um sábio disse a um triste anjo ao ouvir o lamento de nunca lhe ter nascido asas: asas não nascem em ninguém, mas descobre-se, percebe-se, reconhece-se... Assim nasceu mais um voo!" (Trecho de um conto futuro).
Abraço, Edla
Pois é, amigo Hébron, tenho tentado perceber as minhas... Às vezes penso que as reconheço nos versos.
Grata pelo comentário, meu abraço!
Sabe que algumas vezes já sonhei voando ,
é uma sensação indescritível , eu também queria ter asas!
belo poema grande sensibilidade.
Abraço amiga Edla
Pois é, Corassis, eu também já voei muito em sonhos e até mesmo acordada, em versos.
Linda tarde, meu abraço!
Poema lindo, emocionante, intenso.
Parabéns, Edla!
beijos
Gratidão, querida Cláudia!
Fico feliz que tenha gostado!
Linda tarde, meu abraço!
Muito bom Edla, amei ler-te, palavras fortes no desejo da busca de si mesma...
Gratidão, amiga linda!!
Belíssimo poema, poeta.
"Eu só queria perguntar ao meu eu
Onde foi que eu me deixei esquecida"
A eterna busca do eu interior que todos almejamos.
É bem verdade, amigo poeta, estamos sempre à missa procura.
Grata pela leitura e comentário.
Tenha uma boa noite e um bom domingo!
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