Aviso de ausência de Ema Machado
NO
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Retorno...
Quando me for, não chore por mim
Quero ser cinza levada, ao leve sopro do vento
Desintegrar junto as flores é belo fim
Em solo jazem sem cores, por breve momento
Nutrir a casa que nos acolhe
Para ser energia a outros viventes
Quando me for, não chore
Deixe-me, a repousar no solo entre nutrientes
Serei o barro, o minério
Serei o pó que lhe cobre a pele, incomoda os olhos
Serei partícula, que compõem esse mistério
Lembrança de que como corpo nada és
Apenas o espírito é eterno
Ainda que aqui não me vejas, estarei sob teus pés
Serei a vida que compõe o solo...
Voltarei ao útero da mãe terra
Repousarei em seu colo...
Ema Machado
20/02/2021
-
Autor:
Ema Machado (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 21 de fevereiro de 2021 17:58
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 35
Offline)
Comentários7
Poema de grandes dimensões poéticas ,
triste, mais muito, muito lindo Ema
parabéns linda colibri,
abraço.
Gratidão, amigo querido!
Epa!!
Que composição rica, embora triste, essa é a realidade, dela não podemos fugir.
Abraço, querida Ema!
Verdade, amiga linda! Gratidão, abraço,
Lindíssima poesia!
O tema eu assimilo com a naturalidade de quem tem a convicção da eternidade.
Somos breves em cada pouso...
Abraço, poetisa
Gratidão, querido amigo! Abraços,
Poema maravilhoso querida Ema, parabéns!
Gratidão, José Fernando! Abraços,
Vida é mesmo viagem: um dia chegamos,no outro partimos. Temos que essa mutabilidade acatar e dela fazer um poema lindo.! Aplausos!
Embora seja dolorosa para quem fica, deve-se tirar da cabeça que morte é algo totalmente ruim. Em algumas localidades, é até celebrada. Gratidão, Maria! Abraços,
poema com Incrível profundidade, impressionante...
Gratidão, é realmente profundo... abraços,
Lindíssimo, Ema! O fim do corpo, descrito com a leveza da cinza, do pó para o qual ele retornará . É o futuro do meu: Suas cinzas irão para as raízes da imensa figueira branca, à frente da casa onde vivi os melhores anos da minha vida. Gratidão
É o fim de todos nós, encaremos com suavidade... Gratidão, querida. Grande abraço,
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