Eu terei que me reconstruir
Neste tempo de tantas perdas
Tempo de pandemia
Espelho do agora
As ausências me cercam
Todos os dias neste tempo
Terei que me reconstruir
Hoje me banho na memória
Não quero ver a ausência
Daqueles que amo Sendo vencido pelo dano
Da covid, plantada pelo homem.
Luzes do dia,
Tardes benditas
Músicas
Palavras de outrora
Terei que me reconstruir
Onde esconderei minha alma?
Não quero ver as ausências
E como a luz do sol
Que cada amado meu permaneça
Nesta tenda da história.
NeivaDirceuSM
18/07/2020
Série perdas e ausências
Direitos do texto reservados e protegidos pela lei do direito autoral n 9610 de 19 de fevereiro de 1998
-
Autor:
@(ND) (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 14 de Fevereiro de 2021 17:04
- Categoria: Triste
- Visualizações: 27
Offline)
Comentários7
Tempos difíceis, querida! Mas, tudo passa, e o tempo é só ele quem dita. Belos versos! Abraço,
Oi Ema , vejo ternura em você , gratidão pela leitura!
Lindo texto Neiva, cumpre bem o papel de nos fazer refletir em tempos difíceis! Parabéns!
Gratidão amigo poeta, que transcende em sua poesia! Valeu pela leitura...
Tacada de mestre,poetisa. Refletir é preciso!
Amada e mestra em poesia, gratidão pela leitura!
Os tempos são difíceis, mas a esperança é nossa guia. A reflexão nos ajuda a manter a razão.
Belos versos, poeta.
Meus afetuosos agradecimentos poeta, pela leitura!
Poetisa Neiva Dirceu, belo texto poético, uma mensagem para refletirmos, mesmo pela dor da ausência nesse tempo devastador, bom dia amiga poeta, abraço.
Boa tarde, Ernane, amigo poeta Colibri, gratidão pela leitura... Abraço!
Gostei da expressão "me banho na memória". Fico imaginando a imersão deliciosa no oceano de tudo o que fomos e tivemo.. Quantas bençãos!
Lindo poema, Neiva. Abraço...
Gratidão Cecilia, sabia que sou sua admiradora? Amo seus poemas... Gratidão pela leitura, abraços poéticos!
Poema que retrata bem esse drama atual... Mas o futuro nos espera com a convicção que o mundo será melhor.
Abraço, Neove
Gratidão pela leitura, Hébron...Abraços poeta colibri...
Abraço, Neiva!
O corruptor fez eu escrever seu nome errado!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.