Na insônia, ao rever o que é passado
Por tido tempo meu na existência
Descobri a mim mesmo ignorado...
E surpreso senti-me com dolência
Por todo o meu trajeto relembrado:
Havia intermissão de vil ausência,
Vazios de um agir equivocado,
Hiatos de abstração e inconsistência.
Senti que me ignorei muito na vida
A abusar de ilusões fúteis e à toa,
Retendo cada hora a mim obtida
Como a última vez por aventura,
E se cada ilusão fosse a coroa
No adorno ao troféu da sepultura.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de fevereiro de 2021 18:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários3
Penso que é normal darmos mais importância que devemos a certos troféus, mas faz parte. Quem não?
O passado passou....
Que seu presente seja o melhor possível.
grande abraço e feliz semana
Querida Claudia, muito obrigado por desejar- me melhores diss.
Com essa sua pureza d’alma, com certeza, os terei.
Um beijo.
Como disse o poeta Fernando Pessoa "Navegar é preciso, viver não é preciso"
Orgulhamo-nos em te-lo presente com toda sua historia de passado!
Magnânimo Maximiliano Skol.
Meu prezado Claudio Reis, tão admirado que você é, na comunidade, pelos seus versos, sinto-me feliz com a sua querida presença.
Um abraço.
O poema é bonito, bem feito, como todos os seus. Equivocado, não posso acreditar nesse desânimo. Não quero. Abraço
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