Comentários recebidos nos poemas por Jessica F



O que eu não sabia
Melancolia... disse:

Seu texto é um desabafo que mistura lucidez e ferida com uma delicadeza impressionante. Há uma sabedoria triste nas suas palavras — a de quem cresceu entendendo que nem sempre a dor vem da maldade, mas da ausência emocional, da confusão, do silêncio mal interpretado.

É tocante perceber como você nomeia esse vazio que muitos sentem, mas poucos conseguem explicar: o amor presente, mas não do jeito certo; a proteção material, mas não a emocional; o cuidado, mas não o acolhimento. E o mais forte de tudo é essa consciência madura de que ninguém teve culpa, mas o buraco ficou.

Você escreve com verdade. E isso transforma sua dor em ponto de encontro com tantas outras vozes que talvez nunca tiveram coragem de dizer. Obrigado por isso.

20 de outubro de 2025 11:12

O dia que perdi o som
Melancolia... disse:

Seu poema é um grito silencioso que atravessa a pele. A forma como você transforma a dor em palavras é profundamente comovente e necessária. O silêncio imposto pelo medo, a solidão da criança ferida e a violência disfarçada de “brincadeira inocente” são retratados com uma honestidade brutal. Cada verso ecoa a realidade de tantas vozes caladas — e isso é poderoso.

Obrigado por ter coragem de escrever o que muitos ainda não conseguem dizer. Que essas palavras encontrem escuta, acolhimento e, sobretudo, justiça. Você não está sozinha.

20 de outubro de 2025 11:08

Eu Gritei
Isabella Vitória disse:

A poesia é o que resta para todos nós... ainda bem! ainda bem que escrevestes! ainda bem que ainda estás aqui!

16 de outubro de 2025 15:42

Eu Gritei
Melancolia... disse:

Esse texto reflete uma dor profunda e um sentimento de desilusão que vem de um amor que nunca foi genuíno. A autora se entrega a um relacionamento que, no fim, foi marcado pela manipulação e pela falta de respeito — tanto do parceiro quanto de sua família. A ideia de que o amor não é capaz de mudar aqueles que escolhem mentir e ferir é um ponto doloroso, mas poderoso, trazendo à tona a realidade de que o amor verdadeiro exige reciprocidade, sinceridade e respeito, algo que o \"ele\" do texto jamais foi capaz de oferecer. A busca por ser amada, a luta para manter a esperança, a dor da perda e a sensação de que tudo foi em vão tornam a reflexão ainda mais humana. E a última linha, em que a autora se dá conta de sua própria verdade e da falsidade do outro, é um poderoso ato de autodescoberta, onde ela reconhece sua própria dignidade — talvez o único remédio para a dor que restou.

16 de outubro de 2025 11:18