Fabrício Carpinejar: de garoto esquisito a poeta dos mais vendidos

O poeta Fabrício Carpinejar tem seus versos compartilhados por milhares de pessoas na internet. Mas quem o vê com tamanho sucesso nas redes e com seu livro “Colo, por Favor!” batendo a marca de mais de 700 mil cópias vendidas, não faz ideia da infância difícil que ele teve.

Carpinejar foi uma criança com uma fala peculiar e que fazia uso de botas ortopédicas. Ele tinha dificuldades para acompanhar as aulas na escola e, por conta do seu modo de se comunicar contrário aos padrões, foi diagnosticado com retardo mental. Mas esse diagnostico fora rejeitado pela sua mãe que contratou uma professora particular para dar aulas ao garoto.

Como seus pais eram poetas, o garoto passou a se comunicar por meio de metáforas.

Nas aulas com a professora particular, o garoto melhorou em poucos meses e já retornara ao convívio em sala de aula. Inclusive, ele passou a ler e a escrever melhor do que seus colegas.

Mas seus pais também o ajudaram nessa jornada de introdução as letras: eles guardavam fotos nos livros para que ele e seus irmãos as “caçassem” os presentes enquanto liam.

Um pouco sobre a carreira de Fabrício Carpinejar

Quando tinha 8 anos, Carpinejar escreveu o seu primeiro poema que fora impresso no convite do velório de sua avó. Assim, de forma não muito comum, ele se iniciava no mundo da escrita.

E hoje, com seus 47 anos, o poeta Fabrício Carpinejar já tem mais de 45 livros publicados. De suas obras, há poemas, romances, crônicas, reflexões, etc.

Nas suas obras ele costuma abordar temas simples da vida como o amor, a vida, etc. Tudo o inspira, desde conversa com seus amigos até situações de brigas entre casais. E os seus versos são lidos e compartilhados por seus mais de 2,6 milhões de seguidores somados em suas redes sociais como Instagram (@fabriciocarpinejar), Twitter e Facebook.

O poeta inclusive já fez participações em programas de televisão e sua popularidade aumenta a cada dia. O poeta é conhecido também por seus “guardanapos poetizados”, onde escreve versos de sua autoria em guardanapos.