Escritor angolano diz que Brasil é um país acolhedor para autores africanos

O escritor angolano Ondjaki, que já publicou obras no Brasil, conta que o país é receptivo para os escritores africanos.

Escritor angolano diz que Brasil é um país acolhedor para autores africanos

Mesmo em meio a pandemia, Ondjaki vive um momento de safra criativa, já tendo publicado um romance, aberto uma livraria e também uma editora em Luanda. Ele, que também se intitula por vezes poeta e prosador, filmou um curta-metragem e ainda concluí um livro infantil.

Uma parte da produção mais recentes do autor já foi publicada no Brasil, sendo que ele vem sendo publicado no país desde o ano de 2006. E chegarão ao país mais três obras inéditas dele que são:

– “A estória do sol e do rinoceronte”;

– Uma coletânea de poesia intitulada de “Materiais para confecção de um espanador de tristezas”;

– E também o livro que reúne poemas e prosas desenvolvidos a oito mãos “Verbetes para um dicionário afetivo”.

 

Um pouco mais sobre o escritor angolano Ondjaki

Ondjaki é uma figura importante para a literatura da Angola. Com mais de 20 anos de carreira, ele tem livros publicados em diversos países e já morou em diferentes lugares, inclusive no Brasil (ele residiu no Rio de Janeiro entre os anos de 2008 e 2015).

Ele é autor premiado, já tendo ganhado prêmios de prestígio como o Jabuti, em 2010, pelo livro infantil “AvóDezanove e o segredo do soviético” e também o prêmio José Saramago, no ano de 2013, por “Os transparentes”.

Sobre o seu processo criativo, o escritor angolano conta o seguinte:

“Hoje, tenho publicados 25 livros, entre poesia, romance e contos. Cada livro aparece um pouco como uma surpresa. A primeira coisa é a ideia, e a partir do ritmo dela, que respeito muito, vem o formato”.

Na última quinta-feira ele participou de uma entrevista feita pela revista Quatro Cinco Um!, a qual foi transmitida por meio de uma live no Instagram da publicação: @quatrocincoum!

 

 

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