Apenas agora chegam ao Brasil as obras da poeta uruguaia Ida Vitale.
Ela que encantou a autora Cecília Meireles, chega ao país através do lançamento da antologia “Não sonhar flores” (Roça Nova). Essa é a primeira antologia brasileira dedicada para a poeta.
Mesmo a autora tendo um grande reconhecimento, inclusive no Brasil, apenas agora sua poesia fora publicada no país.
Com, atualmente, 97 anos, Ida Vitale é uma das maiores poetas vivas de toda a América Latina. E ela, inclusive, já venceu quase todos os prêmios de língua espanhola de grande prestígio, tais como o Cervantes, o Nobel do idioma, no ano de 2018).
Sobre Ida Vitale e o lançamento da sua antologia no Brasil
Além de poeta, Vitale é também tradutora, ensaísta e crítica literária. Ela nasceu em novembro do ano de 1923 na cidade de Montevidéu, Uruguai, cidade onde ainda vive.
A BBC elegeu Vitale como uma das 100 mulheres mais influentes e inovadoras de todo o mundo.
E dentre os que admiram seu trabalho estão nomes como Cecília Meireles. A poeta, jornalista e professora proferiu numa conferência em 1956 que Vitale era uma das representantes mais importantes de sua geração.
Meireles destacava que as jovens escritoras latino-americanas como Vitale recolhem em breves poemas as coisas que a vida lhes vai ensinando. E nisso eram descritos temas como recordações, mentiras do corpo, os instantes, etc.
O livre de Vitale que chega ao Brasil, “Não sonhar flores”, traz poemas pertencentes a seis livros da autora: indo de “Palabra dada” (1953) até “Trema” (2005). Com isso o livro cobre uma ampla gama de temas descritos pela poeta.
Nos versos escritos por ela, elementos da natureza fluem pelas linhas que descrevem suas obsessões por meio de simbolismo.
Quando casou-se com Enrique Fierro, ela foi morar com ele no Texas em 1989, onde viveu por mais de 30 e onde escreveu boa parte de suas obras. Depois da morte de seu marido, então ele retornou para o Uruguai.
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