Nem ganhador do Pulitzer
poderia antecipar,
em manchete qualquer,
tal questão peculiar:
existe algum plano
para este ano a começar?
Não!
Surge resposta rampeira...
Apenas a rotineira
subversão do senso
e o contumaz escárnio,
aos anseios de redenção
de aturdida população.
Portanto,
desejo estar em priscas eras,
de esperança sem devaneios,
sem realidades etéreas.
Com expectativas de realizações,
sem “patrulhamento” de ações
e de pensamentos alheios.
Quando planos eram pensados,
e de quando em vez realizados...
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de dezembro de 2020 18:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários4
Haveremos de voltar a planejar e realizar.
Sonhar e viver. Voltaremos à normalidade, tenho fé.
Parabéns, poeta Hélio Valim.
Abraços!
Zaira, obrigado pelo comentário. Também creio. Um abraço!
Hélio, bonito e oportuno seu texto. Muitos lembramos com saudade de tempos mais sensatos... Parabéns!
Gosto da expressão "priscas eras". Se acaso houver reincarnação, que seja lá...
Olá Cecília. Obrigado pelo comentário. Concordo, precisamos voltar aos "tempos mais sensatos". Um abraço.
Um privilégio ler seus poemas.
De uma maneira, ou outra, se Deus quiser, a situação vai melhorar.
Boa semana!
Claudia, obrigado peço gentil comentário. Concordo, "não há mal que sempre dure..." Um grande abraço.
Sua poesia traduz o atual desalento... Mas essa nebulosidade que nos faz querer fugir irá passar, apesar da esperança estar ainda tímida na minha consciência... Mas está viva!
Abraço
Hébron, obrigado pelo comentário. Também acredito na esperança...Mas fatos e atos dificultam essa crença! Um abraço.
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