Nem ganhador do Pulitzer
poderia antecipar,
em manchete qualquer,
tal questão peculiar:
existe algum plano
para este ano a começar?
Não!
Surge resposta rampeira...
Apenas a rotineira
subversão do senso
e o contumaz escárnio,
aos anseios de redenção
de aturdida população.
Portanto,
desejo estar em priscas eras,
de esperança sem devaneios,
sem realidades etéreas.
Com expectativas de realizações,
sem “patrulhamento” de ações
e de pensamentos alheios.
Quando planos eram pensados,
e de quando em vez realizados...