Meus excessos me consomem, minam minhas forças, minha energia, reduzem minha esperança, ceifam minha alegria. Sou construído dos excessos, de amor, da dor, do desamor.
Não sei amar pela metade, pois o amor de verdade é a doação por inteiro. Desconheço pedaços de amor, sentimento sorrateiro, brinca com o desespero e encanta os incautos. Meu amor é intenso, na medida do que penso, na medida do que alcanço.
Meu querer é verdadeiro, me entrego por inteiro, sem máscaras, sem meias palavras, sem metades ou fragmentos. Meu sofrer é gigantesco, dói o peito, corta a alma, sofro em excesso porque a vida excede entendimento.
Meus excessos por vezes aprisionam minh’alma, outras vezes conferem liberdade ao meu sonhar, porque sou feito de excessos, talhado na dor, desesperado, às vezes repleto de cor, às vezes incolor, mas em todas as nuances, com excesso de amor.
Jose Fernando Pinto
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Autor:
Jose Fernando Pinto (
Offline) - Publicado: 18 de dezembro de 2020 10:27
- Categoria: Amor
- Visualizações: 22
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Offline)
Comentários5
Com certeza,, ou tudo ou nada.
Sem meias verdades.
Excelente José Fernando.
Abraços
Gratidão meu amigo, grande abraço!
Curto de mais este excesso que o amor causa nos amantes. Meu caro somos todos Romeus.
Abraços ao poeta.
Verdade meu amigo, não existe poesias sem amor, grande abraço!
E é bom que o amor provoque excessos,pois ele nos faz ser escravos e Senhor e acabamos servindo a quem nos escravizou...tudo isso justifica o Amor,poeta!Aplausos!
Gratidão querida Maria Dorta, grande abraço!
Muito bom, José Fernando. Quanto mais vivos, o corpo e o espírito, mais os impulsos e os excessos nos conduzem. Que durem!
Gratidão Cecilia! É verdade, e os poetas trazem esses sentimentos sempre aflorados, fazem parte do seu viver, grande abraço!
Maravilha Fernando, cada poesia, um presente, cada palavra um sentimento, são verdades do excessos da alma, viva a vida! E deve ser assim nos excessos do viver...
Gratidão querida Neiva! O presente eu ganho quando encontro um comentário nos textos, significa que consegui traduzir um pouco de sentimento em palavras. Grande abraço!
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