Sei o que se torna imperfeito
Desse eclipse em nossas vidas
Sei em maior dose no que posso
Transformar na ausência do ser simples
Sei o que desejo
E o me castiga quando não me desvio da minha sombra
Lembro me da minha vinda ao mundo ,
Sim, um belo começo.
E hoje sei o que será o limite
Da minha herança,
Mas herdei honestidade paternal
E as lágrimas de minha mãe
Não tenho santidade absoluta
Eu sei,
Mas conheço a dor que causa o punhal
Leio o ódio de quem deseja este meu pequeno espaço
Mas existe luz e os anjos
O amor por esperança
Eu sei,
Agora e aos poucos
Será sempre meu tempo
Um veemente recomeçar
Não sei até quando pertencerei
A este interior vazio,
Não cultivo os espinhos nem a morte
Procuro alguém que enxugue minhas lágrimas.
Comentários5
Lindooooo, amigo querido Corassis, versos que se faz morada e busca... Gratidão pela partilha!
Poesia intensa e bonita, Corassis!
..."Mas herdei honestidade paternal
E as lágrimas de minha mãe"...
Bom domingo, amigo poeta?
Belíssimo poema, Corassis!
Abraço
Divino! Muito lindo! Abraços,
Belíssimo poema, Corassis, um prazer imenso de fazer essa declamação, um forte abraço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.