ESTRADAS DO PASSADO

Valdeci Malheiros de castro

 

Sente-me na beira de um lago,

Contemplando às águas a refletir

Uma saudade doce, que parecia sorrir

Na magia do instante, então eu indago

 

Porque, ó saudade, tamanho estrago,

Cada vez que sem forças, tento fugir

Dos velhos amores, que jamais vão florir,

Lembranças acordam, com seu doce afago.

 

Despertaste outra vez, um mês de novembro.

Nos olhos azuis, de um rosto encantado,

E um sorriso de sol, que irradia calor,

 

Saudade, não sabes, toda vez que relembro,

Das estradas que levam, outra vez ao passado.

Sentimentos renascem, em versos de amor.

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