Sente-me na beira de um lago,
Contemplando às águas a refletir
Uma saudade doce, que parecia sorrir
Na magia do instante, então eu indago
Porque, ó saudade, tamanho estrago,
Cada vez que sem forças, tento fugir
Dos velhos amores, que jamais vão florir,
Lembranças acordam, com seu doce afago.
Despertaste outra vez, um mês de novembro.
Nos olhos azuis, de um rosto encantado,
E um sorriso de sol, que irradia calor,
Saudade, não sabes, toda vez que relembro,
Das estradas que levam, outra vez ao passado.
Sentimentos renascem, em versos de amor.