Privilégio desimpedido

Roberio Motta

Um soldadinho raso

De soltas penas 

Que tenta se debruçar no poema 

A doce vida

A labuta esquecida 

 

A vela que se apruma 

O doce ar que perfuma 

O GastroArt e sua pluma 

Leve e contagiante 

Fazendo da vida

Uma só melodia 

 

De vidas ao sol

No (lá) de nossas famílias 

No (si) de cada um de nós 

A relembrar (si bemol)

O suado suor das notas 

 

A vontade de sonhar

Como d’antes

Ser sombra de figueira 

Ser luz aprendiz 

 

Se agarrar ao tempo 

Feito trinco

Feito nó

Sem desatar

Feito coração de menino 

 

Feito Dindinho gelado em feira

Trocados em carteira 

Imã de geladeira 

Das viagens que fomos 

Dos passantes que somos

Das ondas que se foram 

Do feliz encontro

De eterno que fica!

 

Soldadinho do Ara-Ari-Pe, 

22 de 9Vembro de um Tal de Vinte Vinte.

Estado de Graça do Cariri.

 

 

  • Autor: Soldadinho do ARA-ARI-PE (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de novembro de 2020 20:09
  • Comentário do autor sobre o poema: Uma Homenagem ao GastroArt (Grupo de colegas médico que fazem parte da FBG). Foto por Motta, R (Sabiá, Sacada do Apartamento do Hospital INC, Campo Cumprido, Curitiba, 2014).
  • Categoria: Amizade
  • Visualizações: 25
  • Usuários favoritos deste poema: Ana Fonseca
Comentários +

Comentários2

  • Ana Fonseca

    Muito bonito! Ah, que saudades da infância!

  • Ema Machado

    Que delicia de poesia... Amei! Parabéns,



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