Um soldadinho raso
De soltas penas
Que tenta se debruçar no poema
A doce vida
A labuta esquecida
A vela que se apruma
O doce ar que perfuma
O GastroArt e sua pluma
Leve e contagiante
Fazendo da vida
Uma só melodia
De vidas ao sol
No (lá) de nossas famílias
No (si) de cada um de nós
A relembrar (si bemol)
O suado suor das notas
A vontade de sonhar
Como d’antes
Ser sombra de figueira
Ser luz aprendiz
Se agarrar ao tempo
Feito trinco
Feito nó
Sem desatar
Feito coração de menino
Feito Dindinho gelado em feira
Trocados em carteira
Imã de geladeira
Das viagens que fomos
Dos passantes que somos
Das ondas que se foram
Do feliz encontro
De eterno que fica!
Soldadinho do Ara-Ari-Pe,
22 de 9Vembro de um Tal de Vinte Vinte.
Estado de Graça do Cariri.