Aviso de ausência de Ema Machado
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Era, uma vez
Eras, o solo à minha espera
Nele finquei minhas raízes
E ainda semente, eu era...
Cresci, frutifiquei, éramos felizes
E no passar dos dias
Esqueci até do que sonhei...
Eras o tudo, que a mim nutria
Sem me dar conta, de ti me alimentei
Eras o sol que me aquecia
Teus desejos eram outros
Invadiu o inverno, de frio morria
E o solo, aos poucos enfraquecia...
Eras, te tornaste o deserto, de sede eu morria
Por sorte e do vento norte
Morreu tudo o que aqui me mantinha
Não há mais raízes ou morte
Não há solo, tornei-me pássaro
Voo sozinha...
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de novembro de 2020 17:54
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
Comentários5
Parabéns poetisa Mari, que lindo seu poema um conto harmonioso. adorei!
Abraços!
Obrigada, poeta! Por sua leitura e gentis palavras. Abçs!
Viajei neste poema como minha viagem !
Parabéns até pelo arranjo musical!
Bravo!
Abraço
Obrigada, Corassis. Sempre bom contar com sua presença e apreciação. Forte abraço
Poema que acompanhado da música até emociona! Uma intensidade daquele que tudo era e a perda do entendia por chão... Mas voar como pássaro dá um ar de conquista ao que era desilusão, ainda que sozinha...
Lindo!
Abraço
Gratidão, Hébron. Honra-me seu comentário! Grande abraço
Lindo poema... Sentimental mas ao mesmo tempo forte..."tornei-me pássaro vôo sozinha"...
Obrigada, menina! Sempre bom tê-la por aqui. Abraço,
Parabéns Mari. Belo e intenso poema. As vezes é melhor voar só. Um abraço.
Com certeza! Obrigada por seu comentário e apreciação. Abçs
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