Aviso de ausência de Ema Machado
NO
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Luzes...
Não muito longe, quando a manhã se levanta
Passarinho, canta para mim!
Teu cantar acalanta
Não sei, cantar tão sereno assim...
À tarde, quando o sol arde e o cansaço já invade
Sinto na pele, suavemente beija-me a brisa
Beije-me brisa, seja meu refrigério da tarde!
Porém, nas folhas percebo, já está de saída...
Volto a debruçar o olhar no horizonte
Quando a tarde se vai, linda, vestida em dourado
Despeço-me do dia, vê-lo ir emociona-me
Tanta beleza, aos olhos parece pecado...
Envolto pelo véu negro da noite, o sono tortura
Recebo o açoite...
Pela vidraça olho o céu, a lua. Clara e nua...
Anseio a luz divina, a única que não parte...
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Autor:
Ema Machado (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 8 de novembro de 2020 11:06
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Offline)
Comentários2
..."Quando a tarde se vai, linda, vestida em dourado
Despeço-me do dia, vê-lo ir emociona-me"_..
Que zelo, que carinho! Que bom que existe a poesia.
Que Emily Dickinson, ilumine sempre seu caminho poético.
Abraços,
Mari Machado.
Obrigada, poeta! Tuas palavras nos dão incentivo. Grande abraço,
Muito profunda a percepção da luz que não se apaga, dentre tantas luzes que se apagam... Gratidão pela partilha!
Eu que agradeço, querida! Pelo comentário gracioso e presença. Gde abço,
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