Você ,meu viver

Maria dorta

E fico feito zumbi vagando

A noite fria me estremece

Cabeça  vazia,vou divagando.

Por que pensar se tudo me esquece?

Apenas queria tua companhia.

O mel não nega doçura 

Você espalhava formosura

De tua inteligência  o fulgor

era fonte de alegria e rubor.

Eras um instrumento musical

Eu,o canto,nada de especial

Eras vida,uma forma de adoração.

Fugiste com desculpa inaceitável.

Perdi meu brilho. Aguardo a morte me levar.

Para que lutar? Que venha a foice do tempo me ceifar!

Maria Dorta  27.10.2020

 

  • Autor: Maria dorta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de outubro de 2020 01:41
  • Comentário do autor sobre o poema: Apenas poesia.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 41
Comentários +

Comentários5

  • Shmuel

    Muito lindo, Maria Dorta, enquanto a dama de manto negro, e foice em punho não vem. Nós brinde com textos maravilhosos que escreve com maestria. Entendo as concessões poéticas para elaboração de uma obra deste quilate. Então receba meu comentário como um afago e gratidão por expor seus variados sentimentos.
    Grande, poeta, abraços.

    • Maria dorta

      Shimul,assim você me faz cometer o pecado da vaidade há,há. Quanta magnanimidade!

      • Shmuel

        Maria Dorta, abraços, minha poeta.

      • @(ND)

        Fico com os doces versos, não desprezo a velha foice do tempo , com diz Shimul, enquanto ela não vem, você, Maria Dorta é como "O mel não nega doçura;Você espalhava formosura; De tua inteligência o fulgor; era fonte de alegria e rubor." Que venham mais e mais poesias para brindar a vida e o coração!

      • Maria dorta

        Grata,querida poetisa, Você me sensibiliza com suas gentis palavras.

      • CORASSIS

        A morte nunca leva o poeta ...
        Já a dor do amor é insuportável
        Mas o mel não nega a doçura
        Parabéns poetisa
        Abraço

      • Edla Marinho

        E que ela perca a foice e demore séculos pra encontrar. Assim, vamos tendo a benesse de teus versos.
        Boa noite, meu abraço.



      Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.