Aviso de ausência de Ema Machado
NO
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Ela
Que naquele momento não dizia nada
Engole lâminas, cortaram sua fala
Apenas sangrava...
Abriram-se as comportas da alma
Águas caudalosas jorraram
Ergue os olhos ao céu, como quem quisesse voar
Permaneceu ali, de pés e mãos atados
Mal conseguia caminhar...
E foi tamanho o desespero
Que o infinito inteiro, pode ouvir-lhe o penar...
Ele partiu
Nem sequer a viu sucumbir
O coração partiu-se em duas metades
Uma, permanecia a sangrar ali
A outra, ele levara sem piedade
E nem mesmo lhe cabe...
Ema Machado
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de outubro de 2020 16:17
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 36
Comentários5
Lindo... Lindo demais!
O tema, bem do jeito que sempre uso... Gosto destas dores de amores perdidos, das sofridas despedidas, etc.. Sou nostálgica e versos assim me tocam.
Parabéns, Mari e obrigada por nos apresentar tão ricos e sentidos versos!
Meu abraço.
Obrigada, Edla. Penso que somos parecidas, que somente o ser sensível pode tocar outra alma que compartilha de sensibilidade. Meu grande e sincero abraço,
Intenso, incruento ,visceral...parabens. gol de placa.
Obrigada, querida!
Parabéns, Mari.
Tudo já foi dito sobre o seu poema.
Um abraço.
Obrigada!
Mari, lindo, emocionante!
Gostei muito, diz bastante do que eu mesmo gostaria de ter dito ...
E com certeza, diria divinamente! abçs
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