Aviso de ausência de Ema Machado
NO
NO
Cenas pequenas...
Quando ainda era manhã
Sofria... Se foi, sem muitas peraltices
Passou por mim, sem que a visse
Veio a tarde quente, como minha mente
Junto, a descoberta, cresci cheia de crendices
Ainda ontem, pensava que era gente
Período de gostos e aroma de flores
Alguns espinhos, sonhos em tons multicores
A vida passa e nem se sente...
Pobre, de mim...
A rotina engole, hoje ao olhar minha prole
Percebo, a batalha é constante, sobrevivi...
A noite se aproxima...
Não há estrelas, apenas o meio olhar da lua
Avisto o fim da rua...
11/10/2020
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de outubro de 2020 10:42
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
Comentários3
Batalha constante onde sobrevivemos cada etapa ; entre flores e espinhos...
Ou olhar uma rua avistando seu final, a dizer-nos : sem saída! temos muito disso.
Mas me lembro de um verso da bíblia:"levanta e anda, pois não é aqui o vosso descanso"
Parabéns poeta Mari.
É bem isso, em frente... Obrigada por seu comentário e apreciação. Bom domingo!
Belíssimo, Mari. Gostei do encadeamento do tema, com imagens sutís, da última estrofe, perfeita. Um poema bem feito!
Abraço.
Obrigada, Cecília. Muito bom ter seu comentário e apreciação. Grande abraço,
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.