Conheço bem cada desgosto
o vinho barato também
deixou de ser o santo oposto
satisfaz o paladar e serve de amém
Aleluia! o enorme mar é salgado
a população marinha dá proteção
perdão primeiro ao anjo soldado
o doce desta caminhada exceção
E na terra o sal dá tempero a vida
Lágrimas são atrizes divinas
adornam a eterna lista de petição
O vinho barato torna a vida colorida
o caro vinho não alegra o coração indisposto
Deus meu, mê de o sal do mar, não amarga solidão
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de outubro de 2020 14:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
- Usuários favoritos deste poema: Ernane Bernardo
Comentários6
Nossa, "Deus meu, me dê o sal do mar, não amarga solidão"... Tocou-me profundamente, faço os mesmos rogos, Poeta... Gratidão pela partilha!
Poeta é poeta mesmo!
Quanto esmero nessa partilha!
Saudações...
Um gosto ler-te, amigo Corassis.
"lágrimas são atrizes divinas" muito lindo!!
Tenha uma noite de paz e um feliz domingo.
Meu abraço.
Revelando sensibilidade e originalidade você nos leva de roldao para dentro do teu coração e assim captura nossa atenção no roldao das tuas emoções.bravo!
Belíssimo soneto, um glamour meu caro poeta Corassis. Concordo plenamente, "lágrimas são atrizes divinas". Favorito!
Um grande abraço!
Meu amigo, encantadora poética, estilo e charme transbordam pelos sensíveis e eloquentes versos.
Gostei muito da sua inspiração.
Abraço
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