Estou fazendo faxina...
Faxina na minha vida errante
tirando poeira da estante
onde guardei desde menina
troféus e lembretes insignificantes
Pois que vantagem teria
recordações de alguns semelhantes
que de bem nada faria
mostrando em fotos antigas seus semblantes
com um ar de debochada alegria
sem brilho, deselegantes
parei de ajuntar lembranças
agora vivo o agora sem atenuantes
ao que der certo, bonanças
ao que não der, nada de cobranças
vantagens da maturidade de certa idade
nada de frustrações de crianças
Comentários10
E...crescemos, e esta faxina se faz necessária, mesmo. Belo texto!
Grande, poeta, Lucita.
O mover das coisas é que torna a vida dinâmica, amigo poeta.
Obrigado por ler e comentar!
Simplificar para leveza ganhar. Como poeta,continua a arrasar!
Obrigada pelo comentário .
Me faz crer que estou aprendendo mais a cada día.
Temos mesmo que abrir os baús pra tirar o que não devia ter guardado e jogar fora.
Belo poema, Lucita.
Boa noite, meu abraço.
Sempre é hora, poeta,
O novo só caberá se desocuparmos o lugar, tirando o que estiver em desuso.
E se não tiver valor sentimental, claro!
Obrigada por comentar!
Lucita, querida, que lindo esta intenção de faxinar e jogar fora tudo o que não "deu certo"
Às vezes eu me pego com medo de colocar no lixo certas lembranças...
Mas é preciso fazer como nos seus versos, dar valor ao que realmente traz alegria e bem.
Amei!!
Feliz fim de semana, meu anjo!
Linda poética, gostei de fazer a leitura
parabéns Lucita .
Lucita é uma riqueza poder ler-te , são obras lindas e gratificante... Obrigada pala partilha!
Belo, Lucita!
Lucita, a tua competência poética me fascina. Adoro este poema, viu.
Abraços,
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