Posso contar nos dedos as pessoas que não me entediam.
Construções mal-acabadas.
Instrumentos com defeito
Pedras rolando ribanceira abaixo.
Olhos súplices por amor
E que não sabem amar, não querem tentar.
A dualidade, a vaidade, o desencanto.
Dançamos até cair em prantos.
Lamentando a noite perdida
Ansiando pelo dia que nunca virá.
Posso jurar que estou certo.
Mas aposto que estou errado
Cair para cima, ouvir calado.
Sorrir chorando, chover no molhado.
Espelho, espelho meu...
Existe alguém mais feio que eu?
- Autor: Victor Severo ( Offline)
- Publicado: 8 de outubro de 2020 11:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Comentários4
Nossa! Que belo e coerente!
Grato.
A vida é escola, poucos sabem encarar isso. Paciência e perseverança, exercícios difíceis de trabalhar. Muito inteligente e belo.
Verdade, a luta é árdua e contínua. Fico feliz que tenha gostado. Muito grato.
Essa dualidade é que nos mantem no caminho.
Belo e sincero, seu poema.
Abraços ao poeta, Vitor Severo.
Verdade meu caro. Grato pela interação.
Profundo e coerente!
Bravo
Abraço poeta
Grato.
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