Posso contar nos dedos as pessoas que não me entediam.
Construções mal-acabadas.
Instrumentos com defeito
Pedras rolando ribanceira abaixo.
Olhos súplices por amor
E que não sabem amar, não querem tentar.
A dualidade, a vaidade, o desencanto.
Dançamos até cair em prantos.
Lamentando a noite perdida
Ansiando pelo dia que nunca virá.
Posso jurar que estou certo.
Mas aposto que estou errado
Cair para cima, ouvir calado.
Sorrir chorando, chover no molhado.
Espelho, espelho meu...
Existe alguém mais feio que eu?