Sem sinal, sigo transmitindo o habitual
Preso comigo entre quatro paredes de metal
Sou meu amigo, o inquilino imortal
Pedra e pau quebram ossos de vidro
Jogam suas lascas no copo vazio
Isso é aquilo, do que importa? Vacilo...
Mil e uma ligações no meu número inativo.
Trim! Alguém liga pra mim?
Alô?...
Tchau, sabia que era o normal
Todo dia é tudo igual, YouTube e Brawl
Mentes vazias no varal, poesia sem sarau
E o cachorro sozinho chorando no quintal...
Não é a toa que não consigo ficar sóbrio
Olhos meus dias e só vejo meus olhos
Sou fantasma sem leito e nem óbito
Chovem verdades em meu peito e ignoro
Faltavam pilhas no meu controle psicológico.
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Autor:
Levy (
Offline) - Publicado: 24 de setembro de 2020 02:21
- Comentário do autor sobre o poema: De vez em quando nós temos que... ...
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 33
Offline)
Comentários2
Da uma baita musica!
Li cantando.
Abraços
Agradeço! Adoraria que fosse uma música.
Um abraço!
Muito bom, poeta... Valeu a reflexão!
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