Sem sinal, sigo transmitindo o habitual
Preso comigo entre quatro paredes de metal
Sou meu amigo, o inquilino imortal
Pedra e pau quebram ossos de vidro
Jogam suas lascas no copo vazio
Isso é aquilo, do que importa? Vacilo...
Mil e uma ligações no meu número inativo.
Trim! Alguém liga pra mim?
Alô?...
Tchau, sabia que era o normal
Todo dia é tudo igual, YouTube e Brawl
Mentes vazias no varal, poesia sem sarau
E o cachorro sozinho chorando no quintal...
Não é a toa que não consigo ficar sóbrio
Olhos meus dias e só vejo meus olhos
Sou fantasma sem leito e nem óbito
Chovem verdades em meu peito e ignoro
Faltavam pilhas no meu controle psicológico.