Eu vim do horizonte,
Habitei o infinito do arco-íris!
Contemplei borboletas felizes
pousando em nuvens
que lhe emprestam o celeste azul.
Viajei pela eternidade
onde não existe senões ou porquês,
apenas a vontade
de ser brisa ou vendaval...
Bonança de sussurros depois da tempestade
ou temporal constante, delírios em orgasmos rimados.
Quero dar-me direitos , sem deveres,
Sem cobrancas que me cortem as asas ...
Quero, em longos voos, alcançar luas, estrelas...
Pousar meu desejo nos lábios de um anjo,
trocando fluidos de nossas inspirações.
Quero (esse querer invade-me o ser)
Seguir viagem pela estação das flores,
Desvendar segredos dos velados amores...
Espantar meus medos...
Beijar a fantasia e chegar a um destino
Que ainda não conheço...
Quem sabe, numa poesia, o recomeço. ..
Edla Marinho
27/12/2014
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de setembro de 2020 18:33
- Comentário do autor sobre o poema: Às vezes é preciso voar... A realidade, muitas vezes, é tão dura... Incompreensível, até!
- Categoria: Amor
- Visualizações: 25
Comentários4
Parabéns , poeta, Tua poesia nos faz voar... Viajei ... Não deixe cortar suas asas..rsrsr
Boa-noite. Grata por seu comentário, querida Neiva.
Belo, sempre belo! Abraço
Muito grata, Mari, por seu comentário.
Versos lindos, livres e encantadores
Obrigado por dividir essa viagem no sopro suave dos seus versos..um abraço
Eu que agradeço a gentileza de ler e comentar, muito obrigada!
Ótimos versos, aqui somos livres para voar, sentir, gritar sem o olhar ou os limites impostos de tal forma pela sociedade que tira o brilho do ato de viver, amar e ser... Parabéns pelo poema!
Muito obrigada, poeta!
Pois é, somos livres, ainda bem. Embora muitos não consigam interpretar o que sentimos e até confundem o personagem da poesia com o autor, não é?
Verdade Poetisa! abs
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