Tempestade

Cecilia Merces Vaz Leandro


Aviso de ausência de Cecilia Merces Vaz Leandro
NO

Nem sempre
compreendo as tempestades....
Sombrias e cinzentas,
entristecem a alma
mesmo aquela mais resignada
ao mau tempo.

Nem sempre
suporto as tormentas...
E um grito no escuro
extravasa
uma raiva escondida,
com todos os trovões...

Mas sempre
a sombra se vai...
Quem sabe
um pouco de luz
cicatrize as feridas...
Quem sabe
certa claridade
traga de volta
a paz!

10/09/2020

Comentários +

Comentários4

  • Edla Marinho

    Com certeza, querida, a gente tem o direito de se revoltar, às vezes... Mas a sensatez nos conduz à claridade e à paz.
    Gosto muito de seus poemas.
    Tenha uma boa tarde, meu abraço!

  • Menino e a Lua

    A melhor parte é quando a tempestade vai embora, tudo fica calmo e as vezes acabamos dando mais valor para um dia de céu limpo.
    Bravo Poetisa!

  • Nelson de Medeiros

    Pra teu poema
    *****

    1 ab

  • Valdeci Malheiros de castro

    Quem sabe um pouco de luz cicatrize as feridas...
    Que essa possa ser nossa esperança. Lindo versos. Parabéns



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