Edla Marinho

DÉJÀ VU



 

Falo de uma coisa estranha
Um sofrer...uma nostalgia
Desde há muito me acompanha
E até falo em poesias:

Do futuro...do passado
No infinito...no além
De encontros não marcados
Outro espaço... mesmo alguém

De uma vida já vivida
Como fios de lembrança
Em sonhos inda abstida
Renascer de uma esperança

Também de uma tal saudade
De alguém...de algo que nem sei
Se existiu na realidade
Ou se, em loucura, inventei

  • Autor: Edla Marinho (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de Setembro de 2020 14:50
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 38
  • Usuário favorito deste poema: Shmuel.

Comentários6

  • Cecilia Merces Vaz Leandro

    Lindo, lindo! Adorei! Tantas vezes também percebo as lembranças de outros tempos, outras vidas! Um abraço!

    • Edla Marinho

      Obrigada, Cecília, por ler meus escritos!
      Essas lembranças não sei de onde vêm, apenas me intrigam... Não entendo, mas acredito que algum dia vou desvendar estes mistérios.
      Meu abraço!

    • Ema Machado

      Muito lindo... Parabéns, menina. Gde abraço

      • Edla Marinho

        Poetisa Mari, muito obrigada pelo carinho da leitura desses devaneios... Coisas que aos poetas é permitido, uma vez que tudo é relativo.
        Meu abraço!

      • Nelson de Medeiros

        O poeta sempre sonha com aquilo que pensa existir mas, nesta vida não existirá nunca;
        1 ab

        • Edla Marinho

          Pois é, versos são os devaneios a que se permite o poeta, sem, contudo, tirar os pés do chão.
          Obrigada pelo seu comentário!

        • Maria dorta

          E assim vai - se aprendendo. O poeta é um fingidor,que acaba crendo que é dor,a dor que realmente sente. E assim,seguir produzindo.

          • Edla Marinho

            Pois é assim mesmo. A gente sente... Não sente...
            Sofre... Não sofre... E quem há de saber o que realmente está escrito na subliminar, não é? A moldura está aí...
            Obrigada por sua gentil observação.
            Meu abraço.

          • Shmuel

            ..."Também de uma tal saudade
            De alguém...de algo que nem sei
            Se existiu na realidade
            Ou se, em loucura, inventei"...

            Que honra ser amigo desta poeta competente, e extremamente sensível. Parabéns por esta pérola, Edla Marinho!

            • Edla Marinho

              Boa noite, Samuel, a honra é minha em tê-lo comentando meu singelo poema. Gratidão, meu abraço!

            • Geralda Maria Pinheiro Figueiredo Pithon

              É verdade amiga, muitas vezes inventamos, amores, que nunca existiu!

              Você tocou num ponto chave, dos muitos devaneios, do ser humano!

              Magnífico!!!

              Linda noite Amiga, querida!

              • Edla Marinho

                Gratidão, poeta Geralda, por sua leitura e comentário. Sempre uma alegria pra mim. Meu abraço.



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