ACABOU DE NASCER UM POEMA
distraidamente,
a velha caneta começa a esculpir as palavras.
lentamente,
como que às apalpadelas
e o papel atreve-se a sorrir
para elas.
a certa altura,
não é certamente assim que se faz literatura,
páro e leio o que está escrito
mas não grito,
não comento,
não falo.
algumas palavras voam com o vento,
outras continuam no papel.
eu continuo impenetrável.
distraidamente,
a velha caneta continua a esculpir as palavras.
a certa altura, de repente,
pára.
está a acontecer!
não quero prisão nem algema...
acaba de nascer um poema!
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Autor:
Arthur Santos (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 28 de novembro de 2025 09:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Nelson de Medeiros, LidyaMorgan

Offline)
Comentários2
Cinco ***** pra ti, nobre poeta! 1 ab
Caro poeta Nelson, agradeço as 5*.. obrigado!
Pra mim é nota 10. VECÊ CELHOÇO MIS.
Obrigado Rosagela pela nota 10 🙂
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