ACABOU DE NASCER UM POEMA
distraidamente,
a velha caneta começa a esculpir as palavras.
lentamente,
como que às apalpadelas
e o papel atreve-se a sorrir
para elas.
a certa altura,
não é certamente assim que se faz literatura,
páro e leio o que está escrito
mas não grito,
não comento,
não falo.
algumas palavras voam com o vento,
outras continuam no papel.
eu continuo impenetrável.
distraidamente,
a velha caneta continua a esculpir as palavras.
a certa altura, de repente,
pára.
está a acontecer!
não quero prisão nem algema...
acaba de nascer um poema!
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Autor:
Arthur Santos (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 28 de novembro de 2025 09:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 152
- Usuários favoritos deste poema: Nelson de Medeiros, LidyaMorgan, MAYK52, Lucita2025, Poesia Abandonada, Charles Araújo, Drica, Apegaua

Offline)
Comentários6
Cinco ***** pra ti, nobre poeta! 1 ab
Caro poeta Nelson, agradeço as 5*.. obrigado!
Pra mim é nota 10. VECÊ CELHOÇO MIS.
Obrigado Rosagela pela nota 10 🙂
Descreve com perfeição poética, como nasce um poema.
Excelente sem dúvida. Parabéns!
Abraço.
Agradeço o comentário poeta!
Muito interessante! O poema insiste em se eternizar, não é?
Gostei muito, meu abraço!
Muito obrigado Elda.
Sim a poesia é eterna!
Linda escrita e muito profunda! Inspiração.
Bravos poeta.
Uma linda construção poética
Gostaria que com esse comentário.
Falasse em nome de todos os que curtiram,
Minhas congratulações.
Apegaua
Muito obrigado pelo simpático comentário!
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