Vinicius Paiva

Sem resposta

Como eu faço pra fazer o que foi feito?

Como eu faço pra fazer o que eu não faço?

Como que eu faço pra amar o que foi amado?

Como que eu faço pra amar o que não é amado?

 

Não é tão simples assim, meu amigo, meu irmão

A vida é tão cinza e cheia de ilusão

Mas é que agora pra poder amar

O homem vai para igreja ou para o bar

Achando que a amada lá vai encontrar

 

Mas é que eu vim assim tão sozinho

Já chorei calado no cantinho

Pensando no que você fez pra me deixar

 

Como que eu vivo assim?

Com tanta dor e tempo para chorar

 

Como eu faço pra fazer o que foi feito?

Como eu faço pra fazer o que eu não faço?

Como que eu faço pra amar o que foi amado?

Como que eu faço pra amar o que não é amado?

 

Eu não aguento mais perguntar

  • Autor: Paivão (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de Agosto de 2020 04:02
  • Comentário do autor sobre o poema: Ressalvo, para que me servem palavras, se eu não sei usá-las?
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 41

Comentários3

  • Nelson de Medeiros

    Bom dia poeta. Nada na vida fica sem resposta. Tudo tem sua hora.

    1 ab

    • Vinicius Paiva

      Ainda estou procurando pela resposta de todas elas! Tudo no seu tempo. Abraço, Nelson.

    • Rayza Silva

      belas rimas!

    • Nogueira_greg

      o pior de tudo é que na vida real, toda experiência mostra 1 entre milhares de caminhos errados. É questão de sorte descobrir o caminho certo



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